27 Junho 2017 - 10:25

Escolas da rede estadual apresentam pesquisas em feira em Pernambuco

Valdir Rocha
Estudantes alagoanos da rede estadual apresentam 12 trabalhos nas áreas de saúde, meio ambiente e agricultura

Quatro escolas da rede pública estadual apresentam suas pesquisas na Exposição de Ciências, Engenharia, Tecnologia e Inovação (Expoceti), que teve início na segunda-feira (26) e prossegue até o próximo sábado (dia 1º) no município de São Lourenço da Mata, em Pernambuco. Na ocasião, o Estado de Alagoas será representado pelas escolas estaduais Izaura Antônia de Lisboa (Arapiraca); Nossa Senhora da Conceição (Lagoa da Canoa), Muniz Falcão (Cacimbinhas) e Cônego José Bulhões (Dois Riachos).

Ao todo, 12 trabalhos serão apresentados. A Escola Izaura Antônia de Lisboa, leva projetos três projetos sobre um larvicida feito à base de melão de são caetano e alecrim; produção de vinho à base da amora para fins medicinais e de uma pomada a partir de espécies vegetais para a aceleração de cicatrizações em diabéticos.

Já a Escola Nossa Senhora da Conceição vai apresentar quatro trabalhos sobre a Síndrome de Burnout, o efeito morfológico da deficiência de nutrientes no milho e mandioca, o uso da farinha de jenipapo no tratamento da anemia e o transtorno disfórico pré-menstrual em estudantes do ensino médio.

Do sertão, as escolas estaduais Muniz Falcão e Cônego José Bulhões vão expor, ao todo, cinco projetos. A primeira vai apresentar pesquisas sobre a avaliação do PH do solo no cultivo de milho, uso de biofertilizante aeróbio de esterco de galinha no cultivo do coentro e cebolinha e utilização de eletrodo de alumínio de latinhas de refrigerante no tratamento de águas residuais de laticínios, enquanto a segunda expõe trabalhos sobre a capacidade biadsorvente do xique-xique na remoção de compostos orgânicos e produção de pomada repelente à base de extrato de manjericão.

Orientador de duas pesquisas da Escola Muniz Facão, o professor Jenivaldo Lisboa fala da importância do evento, que conta com o apoio da Associação Brasileira de incentivo a Tecnologia e Ciência (Abritec). “Para os alunos, é uma experiência enriquecedora, pois eles têm a chance de divulgar os seus trabalhos e ampliar suas redes de contatos, fazer novos amigos. E feiras como essa propiciam um estímulo a mais para fazermos ciência na escola”, avalia.

Nadja Souza, orientadora de pesquisas da Escola Izaura Antônia de Lisboa, também destaca os benefícios da participação em eventos científicos. “Ao participar de eventos como esse, nossos estudantes melhoram seus conhecimentos e ainda sentem uma alegria imensa por representar nosso Estado. Além disso, um aluno que faz pesquisa está mais preparado para o acesso ao ensino superior”, afirma.

 

por Agência Alagoas

Comentários comentar agora ❯