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Alagoas promove ações para reforçar produção de leite

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Alagoas promove ações para reforçar produção de leite

Para atender as demandas do setor leiteiro de Alagoas, considerado significativa atividade econômica no Estado, o Governo de Alagoas mobiliza, por meio das secretarias de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec) e da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), e o Sebrae Alagoas, ações para fomentar a cadeia produtiva leiteira.

Nesta segunda-feira (19), às 10h, ocorrerá um encontro dessas instituições e mais outros membros do Fórum da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados (CPLD), no auditório da Sedec, para mais uma etapa na decisão de políticas para o setor.

Os secretários Luiz Otavio Gomes (Desenvolvimento Econômico) e Jorge Dantas (Agricultura) apresentarão o Projeto Estruturante da CPLD, que tem a missão de melhorar a competitividade do setor em Alagoas, com o aperfeiçoamento da qualidade e da produtividade.

Outro objetivo é aumentar o consumo no mercado interno e fora do Estado, além da diversificação de produtos, com a introdução de queijos finos. “A ação garantirá também mais opções ao consumidor, que terá à disposição no mercado local um produto de qualidade e competitivo”, afirma Luiz Otavio Gomes.

O projeto receberá investimento aproximado de R$ 6 milhões, que devem beneficiar 40 laticínios formais e 300 produtores de leite de Alagoas. A iniciativa ainda prevê a ampliação do Selo Qualidade Comprovada, que certificou oito laticínios alagoanos sobre a procedência e a qualidade dos produtos lácteos de Alagoas e também a atuação da incubadora de lácteos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Alagoas), que concede assistência permanente aos laticínios.

Outra questão de grande impacto serão as ações de apoio ao serviço de legalização das unidades de produtores e empresas com a fiscalização, desde a produção do leite até a fabricação, combatendo o comércio clandestino e favorecendo, assim, um ambiente legal.

Para acabar com a informalidade dentro do setor, que prejudica as empresas formalizadas, será implantado o Conseleite — Conselho do Leite, que reunirá produtores e industriais, estabelecendo negociação de preço e qualidade baseadas em medidas técnicas, com apoio de uma instituição de ensino superior local, a exemplo dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, evitando a ocorrência da variação de preço do leite durante o ano.

O encontro da CPLD contará com a presença do diretor Técnico do Sebrae Nacional Luiz Carlos Barboza, que confirmará o investimento de R$ 1,8 milhão pelo Sebrae Nacional e de Alagoas, além da demonstração do empenho da instituição em conferir a estrutura da cadeia e seu potencial.

O secretário-executivo da CPLD, Adelmo Martins, explica que será assinado o Termo de Contratualização, o documento que concede função de um convênio em menor tempo, entre a Secretaria de Ciência e Tecnologia, Sedec e Seagri, além do Sebrae, Federação da Agricultura e Pecuária (Faeal/Senar), Federação das Indústrias de Alagoas (Fiea/Senai), Sindicato dos Produtores de Leite (Sindleite) e Sindicato da Indústria do Leite de Alagoas (Sileal).

“Com o documento, todas as instituições reconhecem o compromisso da contrapartida dentro do Projeto Estruturante da CPLD”, complementa Adelmo Martins.

Segundo o gerente da Unidade de Territórios Específicos do Sebrae, Ronaldo Moraes, a cadeia do leite e derivados vive momento muito favorável porque Alagoas tem apresentado os melhores indicadores de produtividade. “Isso é decorrente de uma genética excelente e também da saída da condição de zona de risco desconhecida da aftosa, alcançando a zona de risco médio”, disse Moraes. Com isso, Alagoas abriu as portas para os estados vizinhos, podendo comercializar sua genética e leite, aproveitando a demanda dos investimentos implantados no Estado e em Pernambuco e Sergipe.

Ronaldo Moraes destaca que também é interessante para a consolidação da cadeia manter a aproximação entre produtor e industrial e o Projeto Estruturante contribui para isso, pois as ações atingem os dois atores do processo. “Para que o setor tenha esta estabilidade, deve aproveitar o bom momento, e nesse aspecto o governo do Estado tem papel importante na coordenação da CPLD”, conclui Moraes.

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