13 Julho 2017 - 15:36

Ex-companheiro de correspondente bancária morta em Coruripe pode pegar mais de 30 anos de prisão

Divulgação
Maria Jaciara Ferreira dos Santos foi assassinada em abril deste ano em Coruripe

O ex-companheiro da correspondente bancária Maria Jaciara Ferreira dos Santos, assassinada em abril deste ano em Coruripe, pode pegar mais de 30 anos de prisão. O pedido para que Adalberon de Souza Ferreira seja levado a júri popular por homicídio triplamente qualificado foi mantido pelo Ministério Público de Alagoas (MP/AL).

Conforme a promotora Hylza Torres, da 1ª Promotoria de Justiça de Coruripe, durante a audiência de instrução, que foi realizada nesta quarta-feira (12), o réu se manteve em silêncio e não apresentou testemunhas de defesa. As autoridades do Sistema da Justiça apenas ouviram os relatos das testemunhas de acusação. Inclusive, como elas não presenciaram o crime, limitaram-se a falar apenas sobre as condutas da vítima e do acusado.

“O réu deverá sentar no banco dos réus pelo cometimento de homicídio triplicamente qualificado, por motivo torpe, tortura, asfixia e por ter utilizado de recurso que tornou impossível a defesa da vítima. É isso o que a promotoria sustenta", disse a promotora de Justiça.

O laudo cadavérico feito pelo Instituto de Criminalística concluiu que a causa da morte da vítima foi em consequência de “traumatismo polimedular-esgorjamento e traumatismo crânio-encefálico, provocado pela ação de instrumento corto contundente".

Além disso, em desfavor do ex-companheiro de Maria Jaciara Ferreira dos Santos recai a acusação de feminicídio e ocultação de cadáver, o que pode levar a pena a ser aumentada para mais de 30 anos de reclusão.

O inquérito policial do caso Jaciara foi conduzido pelo gerente de recursos especiais de Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), delegado Mário Jorge Barros, juntamente com os delegados Guilherme Iusten, Felipe Caldas e Vinícius Ferrari, todos da mesma unidade.

Para o MP, o réu deverá ser pronunciado pelo Poder Judiciário. Na sequência, será levado a júri popular. Apenas se isso ocorrer será marcada a data do julgamento.


 

por Redação

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