09 Janeiro 2020 - 15:34

Após acusação de negligência, prefeitura de Porto Real do Colégio emite nota sobre morte de adolescente

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Cayke de Moraes Blanco, de apenas 16 anos, morreu na madrugada desta quinta, 09

A Prefeitura Municipal de Porto Real do Colégio enviou para a nossa redação na tarde desta quinta-feira, 09 de janeiro, uma nota de esclarecimento a respeito do falecimento do adolescente Cayke de Moraes Blanco, de apenas 16 anos, ocorrido durante a madrugada.

A nota foi emitida após o médico plantonista da Unidade de Emergência local ser acusado de ser negligente pela família do adolescente que foi encontrado com uma corda amarrada no pescoço dentro da residência onde morava com a família no Conjunto Santa Luzia, no Centro da cidade ribeirinha.

Familiares alegam que ao procurarem socorro na Unidade de Emergência da cidade receberam um recado do médico plantonista dizendo que o adolescente deveria ser encaminhado para o Hospital Regional de Propriá, em Sergipe, local onde ele acabou dando entrada já sem vida.

No hospital sergipano, o médico que atendeu o menor ainda tentou o reanimar, mas não obteve êxito. Cayke de Moraes faleceu poucos minutos antes. Diante desse fato, o responsável pelo atendimento alertou a família da vítima que se fosse prestado os devidos cuidados logo após ele ter sido encontrado haveriam grandes chances de salvar sua vida.

Após tomar conhecimento desse caso, a Prefeitura de Porto Real do Colégio se pronunciou oficialmente declarando que, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, determinou a instauração de sindicância interna para apurar possível conduta negligente ocorrida na ocasião.

A prefeitura declarou ainda, através da nota de esclarecimento, que está prestando todo auxílio psicológico e jurídico à família da vítima desde o início do atendimento do jovem na Unidade de Saúde, além de se colocar à disposição para eventuais esclarecimentos à sociedade.

Confira nota na íntegra:

por Redação

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  • Munícipe Não é a primeira vez que isso acontece. Já houveram outros momentos, em gestões passadas, onde o médico plantonista não soube identificar um envenenamento, e a paciente ao ser e caminhada para Penedo faleceu. Na verdade o que falta é a criação de protocolos para médico e enfermeiros sejam orientados