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TJ e Anoreg discutem situação de cartórios atingidos por enchentes

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TJ e Anoreg discutem situação de cartórios atingidos por enchentes

A questão dos cartórios do interior do Estado atingidos pelas recentes enchentes foi tema de reunião nesta quinta-feira (08) no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). A presidente do TJ, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, recebeu dos representantes da Associação de Notários e Registradores de Alagoas (Anoreg/AL) um relatório completo com a atual situação dos cartórios e discutiu estratégias para minimizar os danos causados à população atingida.

De acordo com Iran Malta, presidente da Anoreg, a situação enfrentada pelos notários e registradores que tiveram seus locais de trabalho atingidos pelas águas é horrível, de muito sofrimento. “Estamos trazendo um relatório completo, com inúmeras fotos, para que a presidente do TJ saiba da atual situação nos cartórios atingidos. Não foram danos apenas nas estruturas físicas, mas principalmente nos arquivos, livros e mobiliário. O caos assusta muito e só acreditamos vendo, pois contando não dá pra acreditar”, explicou Malta.

Representantes da Anoreg visitaram pessoalmente os municípios atingidos, entre eles Santana do Mundaú, Murici, Rio Largo, Atalaia e Branquinha. Entre todos, a situação do cartório de registro de imóveis de Murici é a que mais preocupa, pois todos os arquivos e documentos foram perdidos na enxurrada.

Para que as atividades nos cartórios fossem retomadas o mais rápido possível, a associação distribuiu um kit para os responsáveis pelas unidades, contendo computador, impressora, cadeiras para os clientes e para o registrador, móvel, papel e material de escritório. “Nossa maior preocupação é como os donos de cartórios irão sobreviver, contabilizando os danos e tentando recuperar o que foi perdido”, completou o presidente da Anoreg.

A desembargadora-presidente do TJ/AL, preocupada em contribuir para o pronto restabelecimento das atividades em todos os cartórios, definiu que uma reunião será agendada com integrantes do FERC (Fundo Especial do Registro Civil) e do Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário (Funjuris), diretamente ligados à questão das serventias extra-judiciais.

Minimizar danos

“É importante encontrarmos maneiras de minimizar os danos e propor alternativas para que as atividades sejam plenamente restabelecidas. O Judiciário está preocupado também em levar aos responsáveis pelos cartórios ferramentas para digitalizar os dados, seja via internet, fotografia ou mesmo dvd e para isso pensaremos em treinamentos futuros em parceria com a Anoreg”, propôs Elisabeth Carvalho.

A desembargadora concluiu ainda afirmando que “temos que nos resguardar de todos os problemas que possam acontecer, sejam enchentes, incêndios ou problemas com falsários e assaltantes”.

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