06 Novembro 2009 - 18:29

Sindjus realiza assembleia para tratar de greve

Os servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União já aprovaram o estado de greve. O Sindjus/AL (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e do MPU em Alagoas) vai realizar assembleia geral, na próxima terça-feira, dia 10, na sede da entidade sindical, que fica localizada na Rua da Praia, 102 – Centro – Maceió, às 9 horas, para tratar da organização das atividades da paralisação de 48 horas, nos dias 11 e 12 de novembro, pela revisão salarial.

O Sindjus/AL já encaminhou expedientes à Justiça Eleitoral, à Justiça do Trabalho e à Justiça Federal comunicando da paralisação dos serviços nos órgãos. Em todos os estados, os servidores do Judiciário Federal e do MPU estarão realizando paralisações para pressionar o Supremo Tribunal Federal a enviar o anteprojeto de lei de revisão salarial ao Congresso Nacional.

Na última assembleia geral, realizada no dia 23 de outubro, os servidores de Alagoas ratificaram o indicativo de greve de 48 horas, aprovado na reunião ampliada da Fenajufe.

A greve irá exigir que o STF vote o anteprojeto de lei de revisão salarial em sessão administrativa e o encaminhe imediatamente ao Congresso Nacional, sem que sejam retirados direitos.

O impasse para o envio do anteprojeto de lei, que prevê reajuste de 15% na remuneração e na Gratificação de Atividade Judiciária, é a pressão feita pelas associações nacionais de juízes e procuradores federais (Ajufe, Anamatra, AMPDFT, ANPR, ANPT, Amagis/DF e Amajum).

As associações alegam que um segmento da categoria passará a ganhar mais que os juízes e procuradores. Em nota, a Fenajufe rebateu, declarando que “... é necessário esclarecer que não há, no âmbito da Administração Pública Federal, a fixação de subteto. O teto para servidor público federal é único. Dito isso, é, no mínimo, injustificada a preocupação expressa de que o reajuste salarial proposto implique que os ocupantes de cargos efetivos, mormente aqueles que percebem retribuições por funções comissionadas e cargos em comissão, ganhem acima dos subsídios dos magistrados e membros do Ministério Público Federal. ...A categoria vem lutando para conquistar uma revisão salarial que garanta às carreiras do Poder Judiciário e Ministério Público da União a isonomia em relação às carreiras dos Poderes Executivo e Legislativo. Portanto, a nossa luta é por isonomia e igualdade de tratamento”.

por Assessoria

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