04 Março 2010 - 08:19

Promotora recebe professoras da Escola Estadual Tarcísio de Jesus

Assessoria
Cecília Carnaúba durante reunião com diretores

As diretoras da Escola Estadual Tarcísio de Jesus, no Vergel, procuraram o Ministério Público Estadual na tentativa de resolver o impasse da interdição do local. Na semana passada, alunos, pais e professores realizaram uma manifestação para reivindicar a reforma imediata da escola. Com problemas hidráulicos e elétricos, a unidade educacional vem sofrendo com a evasão escolar desde 2008. O local que já chegou a ter mais 2 mil alunos tem agora pouco mais de 600. O grupo de professoras foi recebido pela promotora de Justiça Cecília Carnaúba que explicou que já foi informada pela Secretaria Estadual de Educação sobre a situação.

O terreno onde a escola foi construída não está com a documentação oficial em dias, mas essa dificuldade já está sendo equacionada. Enquanto isso não acontece, os recursos federais que foram enviados ao Estado pelo Ministério da Educação não podem ser aplicados na reforma do prédio. Segundo a diretora Marta Simões a situação do local é caótica. “É uma comunidade escolar muito grande, mas que está sendo prejudicada devido ao problema de falta de estrutura”, contou.

Ao escutar o desabafo das professoras, a promotora de Justiça Cecília Carnaúba pediu tempo para buscar uma alternativa para solucionar o problema. “Temos voltado os nossos esforços para resolver essa situação das reformas nas escolas, mas neste caso da Tarcísio de Jesus a situação é ainda mais delicada devido a ausência de documentação”, afirmou. Ela garantiu que o MPE vai acertar uma reunião com o comando da SEE para decidir o que pode ser feito no sentido de regularizar a situação do terreno.

Além disso, a promotora cobrou da Secretaria Estadual de Educação que os 20 computadores que estão parados no laboratório da Escola Tarcísio de Jesus sejam alocados em um novo local, caso a sala não tenha condições de funcionamento. “Nós só não podemos ficar com estes equipamentos parados, enquanto os jovens da comunidade precisam e podem estar antenados com as ferramentas do mundo da informática”, disse.

 

por MPE

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