01 Junho 2011 - 08:33

Rede Cegonha amplia assistência a gestantes e crianças alagoanas

Agência Alagoas
Rede Cegonha foi tema de debate nesta terça-feira, 31

A Rede Cegonha de Alagoas foi o tema principal debatido na nesta terça-feira (31), durante um fórum promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), no Maceió Mar Hotel. A iniciativa visa garantir segurança a todas as mulheres alagoanas, desde o início da gestação até os dois anos de vida do bebê. Alagoas é o primeiro estado a implantar o programa do governo federal, que abrange a assistência obstétrica com foco na gravidez, no parto e pós-parto como também a assistência infantil.

Presente à solenidade de abertura, o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo, assegurou o compromisso do governo do Estado com as propostas da Rede Cegonha destacando que a redução da mortalidade infantil é a primeira das cinco prioridades do governador Teotonio Vilela Filho, com o envolvimento de todas as áreas do governo.

“Já conseguimos resultados positivos com a redução da mortalidade infantil, mas também estamos preocupados com a mortalidade materna. Vamos reforçar as ações já existentes com as propostas da Rede Cegonha para reduzir a mortalidade materna em Alagoas. Será um esforço conjunto e apoiado pelo Ministério da Saúde, Governo do Estado e Prefeituras", ressaltou o secretário.

Alexandre Toledo considerou importante a presença do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) no Fórum, justificando que são os municípios que executam as ações de saúde. Algumas ações do programa Rede Cegonha, o Estado já vem desenvolvendo, como a ampliação da rede de assistência materno-infantil; apoio à humanização do parto nas maternidades Santa Mônica e Hospital Regional de Arapiraca, com a colaboração do Ministério da Saúde, e capacitação dos profissionais em assistência ao pré-natal, ao parto, ao recém-nascido e para o transporte seguro através do Samu Neonatal, pioneiro no Brasil.

Além disso, desenvolve junto ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) projeto para capacitação da população através dos conselhos de saúde e da assistência; profissionais da atenção básica para realização de pré-natal de qualidade; parceria junto ao Banco Mundial para estruturação da rede de assistência ao recém-nascido e capacitação de técnicos em vigilância de óbito infantil e materno.

Benefícios

Com a Rede Cegonha, as mulheres ganharão outros benefícios. Entre eles, nos postos de saúde será introduzido o teste rápido de gravidez; garantia de seis consultas de pré-natal, exames clínicos e laboratoriais; as gestantes receberão vale-transporte para se deslocarem ao pré-natal e à maternidade na hora do parto; a introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis também será novidade para reforçar o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento; vinculação da gestante desde o pré-natal à maternidade onde vai dar a luz.


O programa prevê ainda, a estruturação das maternidades para garantia de vaga. Entre as novas estruturas estarão as Casas da Gestante e do Bebê e os Centros de Parto Normal que funcionarão em conjunto com as maternidades para humanizar o nascimento; atenção integral à saúde da criança nos primeiros dois anos de vida; equipar o Samu Cegonha para o transporte seguro do recém-nascido além de campanhas públicas nas escolas de nível médio e superior, além de ações de mobilização da sociedade sobre educação sexual e reprodutiva, bem como aleitamento materno.


Humanização


O Fórum Rede Cegonha teve como enfoque as ações de humanização do pré-natal e no parto. O painel de abertura abordou sobre “Saúde Materna e Perinatal – Situação em Alagoas – Tendência e Perspectiva”, com a participação de Sylene Medeiros Patriota (Maternidade Santa Mônica) e Sandra Canuto, superintendente de Vigilância à Saúde da Sesau. O segundo painel tratou do tema “Rede Cegonha: o acesso e acolhimento na perspectiva do cuidado integral”, palestra ministrada por Maria Angélica Andrade, do MS.


O evento teve como público-alvo os diretores e coordenadores dos serviços de obstetrícia e pediatria das maternidades de Maceió e Arapiraca, Ministério Público, Ufal, Uncisal, CRM, Corem, Cosems, Conselho Estadual de Saúde, Secretarias de Educação, da Mulher e Assistência Social, Comitê de Prevenção da Mortalidade Infantil do Estado e de Arapiraca além de gestores de Arapiraca e Maceió.

por Agência Alagoas

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