22 Janeiro 2018 - 16:07

Movimentos populares realizam mobilizações em defesa da democracia e da justiça igualitária

Em defesa dos direitos da classe trabalhadora e de toda a população brasileira, movimentos sociais realizam mobilizações contra uma possível condenação sem provas do ex-presidente Lula essa semana. Com julgamento marcado para a próxima quarta-feira (24), movimentos sociais realizam no mesmo dia um grande ato público saindo da Praça do Centenário, em Maceió, e também um acampamento popular desde a tarde do dia anterior (23),

O julgamento acontece em Porto Alegre (RS), onde está prevista uma grande mobilização com milhares de pessoas do país inteiro. Além disso, em todas as capitais estão sendo programados protestos organizados pelos movimentos sociais e diversos partidos de esquerda. Muitos deles inclusive com candidatos anunciados à presidência da república nas eleições 2018.

Em Alagoas, A Frente Brasil Popular, Frente Povo sem Medo e os Comitês populares em Defesa da Democracia estão preparando além do grande ato público do dia 24, que promete chamar atenção da principal via da cidade (Av. Fernandes Lima), um acampamento na Praça Deodoro que começa as 17h da terça-feira (23), e terá uma aula pública com juristas renomados, plenária da juventude e ampla programação cultural, que promete se estender pela madrugada.

Com posicionamento técnico de juristas, que apontam que erros no processo deveriam anular condenação de Lula, os movimentos denunciam que “Eleição sem Lula é fraude”, esclarecendo que a tentativa de condenar Lula sem provas é uma forma de manter longe do processo eleitoral o nome mais cotado nas pesquisas de opinião do país. “Lula se tornou um símbolo da classe trabalhadora no país. A tentativa de excluí-lo do processo é o projeto claro de atacar a luta por melhores condições para o povo. Lula pretende retomar o crescimento do país e interromper a retirada de direitos que estão sendo atacados pelo governo ilegítimo atual e fortalecer a democracia”, esclarece Lenilda Lima, da Frente Brasil Popular.

Além da pauta do dia, a unidade dos movimentos promete se manter mesmo após o julgamento, na luta contra a reforma da previdência. Com votação prevista para fevereiro, o projeto será alvo de protestos no país inteiro. “Se botar pra votar, o Brasil vai parar”, disse o presidente da CUT Brasil, Vagner Freitas.

por Assessoria

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