22 Novembro 2019 - 16:07

Presos dois suspeitos de homicídio e ocultação de cadáver

Divulgação
A Delegacia de Homicídios continua em diligências para identificar e prender os demais participantes do crime.

Policiais civis da Delegacia de Homicídios (DH) de Rio Largo prenderem nesta quinta-feira (21), em uma ação rápida, logo após a notícia do crime, dois homens identificados Alisson Deyvid de Sousa Buarque, de 22 anos, e Walysson Abriano da Silva, conhecido como “Bruxo”, 25 anos.

Ambos acusados de participação em um assassinato acontecido no domingo (17), naquela cidade.

De acordo com o delegado Lucimério Campos, da DH de Rio Largo, desde a noite do dia 21, havia notícia dando conta do desaparecimento de uma vítima que havia sido sequestrada no Conjunto Jarbas Oiticica.

Segundo as informações, o desaparecido – ainda não identificado – seria morador do Conjunto Antônio Lins e teria sido levado por pessoas envolvidas com facções criminosas, sendo em seguida assassinado e desovado numa mata localizada nas adjacências do residencial Jarbas Oiticica.

Após diligências para checar informações repassadas por meio de denúncia anônima, os policiais da DH, com apoio de militares do 8ª Batalhão de Polícia Militar, localizaram os dois suspeitos, que foram conduzidos à delegacia e confessaram a autoria dos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.

Conforme o relato de um dos suspeitos, a vítima estava cometendo roubos no Conjunto Jarbas Oiticica e, por essa razão, presidiários ligados a organizações criminosas teriam determinando a morte dele, sendo a execução consumada no domingo (17). O corpo foi ocultado em local de difícil acesso, no interior da mata fechada.

Um dos presos confessou ter recebido a ordem para execução e determinado que outros suspeitos praticassem o crime. Com o achado do corpo, em local apontado por um dos criminosos, foi necessário acionamento do Corpo de Bombeiros para a sua retirada da área de mata;

Os presos foram encaminhados à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital, para apresentação ao delegado de polícia plantonista, a fim de avaliar a possibilidade de lavrar auto de prisão em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver.

Um inquérito policial foi aberto na Delegacia de Homicídios de Rio Largo para identificar a vítima, apurar as circunstâncias da morte e responsabilização de todos os envolvidos no ilícito.

“A ação imediata tão logo chegou a notícia da morte foi essencial para esclarecer o crime e prender alguns dos suspeitos, deixando claro à sociedade que as polícias Civil e Militar em Rio Largo não tolerarão o cometimento de crimes na cidade”, disse o delegado Lucimério Campos.

Para ele, a confiança da população no trabalho policial tem sido fundamental para resolver os últimos homicídios no município. “A sociedade tem colaborado por meio de denúncias anônimas e ajudado na prisão de criminosos, o que resultou em mais de 50 mandados de prisão expedidos e cumpridos contra homicidas somente no ano de 2019”, prosseguiu.

A Delegacia de Homicídios continua em diligências para identificar e prender os demais participantes do crime.

Qualquer denúncia pode ser enviada por meio do telefone 181. O anonimato é garantido.

por Assessoria

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