Gustavo Lopes

Gustavo Lopes

Pai e Marido. Engenheiro Civil, Mestre em Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Presidente do IMA-AL.

Postado em 07/12/2017 10:44

30 anos em três

Como é possível atender às demandas da sociedade e contribuir para o desenvolvimento do Estado? Essa é uma pergunta que todo gestor público deveria se fazer. As diversas respostas têm que ser pautadas por ações e inovações, ampliação e melhoria da qualidade técnica. Dessa forma o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) é conduzido nos últimos três anos, traduzindo 30 anos de existência em um intenso processo de modernização.

Um exemplo concreto é a conciliação entre mudanças de paradigmas, como o encerramento de 40 lixões, entre 2015 e 2017, para cumpria a Política Nacional de Resíduos Sólidos - instituída pela lei nº 12.305/10; e o aumento de mais de 90% das áreas legalmente protegidas, dentro do que prevê o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Para ter-se ideia, em três anos foram criadas 23 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), passando de 33 para 56 Reservas, o que significa o crescimento de 4.047 para 8.088 hectares.

Somado às mudanças de perspectivas estão as parcerias com prefeituras; Ministério Público Estadual; Batalhão de Polícia Ambiental; outros órgãos de governo, a exemplo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos; iniciativa privada.

Para a equipe do IMA/AL esse tipo de resultado tem como base a modernização; regularização do funcionamento jurídico, com a adoção de maior transparência; estruturação de equipes de fiscalização; adoção de aplicativos e sistemas eficazes de trabalho e interação com a sociedade; simplificação do licenciamento para empreendimentos de pequeno porte e baixo impacto ambiental; ampliação da gestão da fauna silvestre e flora de Alagoas.

Além disso, a educação ambiental merece especial destaque. Em três anos: milhares de árvores plantadas; centenas de caravanas com jogos e brincadeiras educativas; cinema, palestras e distribuição de material; campanhas para retirada do lixo das praias e sensibilização para que cada pessoa se sinta responsável. Para responder às demandas não dá para retroceder, é fundamental ampliar o debate e (principalmente) a ação.

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